Quinta das Bajancas e Quinta do Soque apresentam novidades
Foi no passado dia 3 de Julho, no restaurante 100 maneiras, que teve lugar a apresentação de dois novos vinhos da Quinta das Bajancas e da Quinta do Soque, Trilho branco 2007 e Quinta do Soque Reserva 2005, respectivamente.
A apresentação contou com a presença dos produtores e da equipa de enologia, a 2PR (Duplo PR), comum a ambos os projectos.
A Quinta das Bajancas, pertença de António Alfredo Lamas, é um projecto Duriense que começou a ser delineado em 1993, quando por iniciativa própria, o proprietário decidiu partir na aventura de fazer vinho. Escolheram-se as castas a plantar, e em 1994 iniciaram-se as plantações. Em 2004 tem lugar a primeira colheita, nesta Quinta, já com a consultoria da 2PR.
A Quinta das Bajancas possui hoje no seu portefólio três vinhos DOC Douro, um tinto e um branco de marca Bajancas e ainda mais um branco, de seu nome Trilho, que foi apresentado nesta ocasião.
Trilho branco 2007
Produtor - António Alfredo Lamas
Região - Douro
Grau - 13,5% vol
Preço - Recomendado 15€
Feito a partir das castas Rabigato, Gouveio e Códega-de-Larinho, este vinho estagiou por 6 meses em barricas novas de carvalho francês.
Cor palha com reflexos esverdeados.
Aroma bem desenhado, fresco e muito intenso, com notas de fruta branca, ananás, sensação vegetal, alguns anisados e ligeira sensação tostada. A madeira esta muito bem trabalhada neste vinho.
Boca com um equilíbrio fantástico, onde não se faz notar a barrica em demasia, a presença de álcool é esquecida, e uma acidez perfeita assenta como uma luva num vinho que termina cheio de frescura, sabor e interessante sensação de secura.
Muito bem desenhado este branco. Madeira bem trabalhada a mostrar que se sabe o que está a fazer. Um vinho complexo, cheio de vida e frescura. A não perder este jovem, mas excelente, branco.
Nota 17
A Quinta do Soque situa-se na margem esquerda do Rio Torto, no Concelho de São João da Pesqueira.
A propriedade possui cerca de 20ha dos quais 17 são ocupados por vinha. A família Vicente, proprietária há mais de 20 anos, decidiu modernizar a Quinta, em 1990, com o intuito de produzir vinho de qualidade. Após um estudo exaustivo das condições edafo-climáticas, foram iniciadas as plantações das castas que se acharam com possibilidade de garantir melhores condições. Esta tarefa terminou em 1996 com a total plantação dos 17ha que hoje subsistem.
Na Quinta do Soque são produzidos vinhos DOC Douro, brancos e tintos, coma preciosa ajuda da equipa 2PR.
Quinta do Soque Reserva 2005
Produtor - António Carlos Vicente
Região - Douro
Grau - 14% vol
Preço - Recomendado 19€
Feito a partir das castas Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz, este vinho estagiou em barricas de carvalho francês.
Cor rubi, de boa concentração.
Aroma ligeiramente maduro, onde predominam notas de frutos pretos como a ameixa e a cereja preta que são acompanhadas por sugestões de especiarias, chocolate e algumas notas florais. A este conjunto ainda se juntam algumas notas tostadas.
Na boca existe intensidade, e uma certa bonança nos taninos, que se mostram redondos, dóceis. O vinho termina com sugestões tostadas.
Um vinho muito bem feito que não vira as costas a comida. No meu entender, está num ponto óptimo de consumo.
Nota 16
Como pequena nota, destaco a capacidade de conjugação destes vinhos com a comida, que foi elevada a um patamar superior, pela fantástica performance da equipa do 100 Maneiras, em Cascais.
A apresentação contou com a presença dos produtores e da equipa de enologia, a 2PR (Duplo PR), comum a ambos os projectos.
A Quinta das Bajancas, pertença de António Alfredo Lamas, é um projecto Duriense que começou a ser delineado em 1993, quando por iniciativa própria, o proprietário decidiu partir na aventura de fazer vinho. Escolheram-se as castas a plantar, e em 1994 iniciaram-se as plantações. Em 2004 tem lugar a primeira colheita, nesta Quinta, já com a consultoria da 2PR.
A Quinta das Bajancas possui hoje no seu portefólio três vinhos DOC Douro, um tinto e um branco de marca Bajancas e ainda mais um branco, de seu nome Trilho, que foi apresentado nesta ocasião.
Trilho branco 2007
Produtor - António Alfredo Lamas
Região - Douro
Grau - 13,5% vol
Preço - Recomendado 15€
Feito a partir das castas Rabigato, Gouveio e Códega-de-Larinho, este vinho estagiou por 6 meses em barricas novas de carvalho francês.
Cor palha com reflexos esverdeados.
Aroma bem desenhado, fresco e muito intenso, com notas de fruta branca, ananás, sensação vegetal, alguns anisados e ligeira sensação tostada. A madeira esta muito bem trabalhada neste vinho.
Boca com um equilíbrio fantástico, onde não se faz notar a barrica em demasia, a presença de álcool é esquecida, e uma acidez perfeita assenta como uma luva num vinho que termina cheio de frescura, sabor e interessante sensação de secura.
Muito bem desenhado este branco. Madeira bem trabalhada a mostrar que se sabe o que está a fazer. Um vinho complexo, cheio de vida e frescura. A não perder este jovem, mas excelente, branco.
Nota 17
A Quinta do Soque situa-se na margem esquerda do Rio Torto, no Concelho de São João da Pesqueira.
A propriedade possui cerca de 20ha dos quais 17 são ocupados por vinha. A família Vicente, proprietária há mais de 20 anos, decidiu modernizar a Quinta, em 1990, com o intuito de produzir vinho de qualidade. Após um estudo exaustivo das condições edafo-climáticas, foram iniciadas as plantações das castas que se acharam com possibilidade de garantir melhores condições. Esta tarefa terminou em 1996 com a total plantação dos 17ha que hoje subsistem.
Na Quinta do Soque são produzidos vinhos DOC Douro, brancos e tintos, coma preciosa ajuda da equipa 2PR.
Quinta do Soque Reserva 2005
Produtor - António Carlos Vicente
Região - Douro
Grau - 14% vol
Preço - Recomendado 19€
Feito a partir das castas Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Roriz, este vinho estagiou em barricas de carvalho francês.
Cor rubi, de boa concentração.
Aroma ligeiramente maduro, onde predominam notas de frutos pretos como a ameixa e a cereja preta que são acompanhadas por sugestões de especiarias, chocolate e algumas notas florais. A este conjunto ainda se juntam algumas notas tostadas.
Na boca existe intensidade, e uma certa bonança nos taninos, que se mostram redondos, dóceis. O vinho termina com sugestões tostadas.
Um vinho muito bem feito que não vira as costas a comida. No meu entender, está num ponto óptimo de consumo.
Nota 16
Como pequena nota, destaco a capacidade de conjugação destes vinhos com a comida, que foi elevada a um patamar superior, pela fantástica performance da equipa do 100 Maneiras, em Cascais.
3 comentários:
De facto é um excelente vinho. É de provar...
Continuo a afirmar que não era mau se a vida de cada um de nós fosse acompanhada por uma vinho como este. Nota máxima. Bem haja Sr. Vicente.
O Bajancas Reserva é excelente... Vala cada euro!
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