Portugal Tour III
Continuando pelo Douro......
Alves de Sousa
Outro dos meus produtores preferidos. Difícil sempre de avaliar e conseguir perceber qual o melhor vinho, tal a consistência que apresenta em todos os vinhos, com especial destaque para os seus topos de gama. O portefólio é extenso, no entanto, o vinho que mais me encanta, invariavelmente, é o Quinta da Gaivosa. Provámos a edição de 2008 que se mostrou, no meu entender, o mais aristocrático de sempre. Talvez o mais elegante de todos, mas explosivo na prova de boca. Maravilhoso.
Em excelente nível também se mostraram o Tapadinha TTT 2008, a mostrar que merece tempo em garrafa, o expansivo e largo Sousão 2008 (Uma reedição do 1999?), o sedutor Vinha do Lordelo 2009 que mostrou todo o seu perfume e finalmente o presumível Abandonado 2009, com uma profundidade e nervo ímpares a fazer lembrar o 2004. Um grande produtor duriense.
Quinta do Noval e Romaneira
Provavelmente, a prova mais impressionante da visita ao Douro. Porquê? Bem, se retirar da equação o sublime Noval Nacional 1970 e o fantástico Noval Colheita 1971, tive a oportunidade de provar em verticais os Quinta do Noval, Cedro do Noval, Labrador e Quinta do Noval Touriga Nacional, R de Romaneira, Romaneira e Romaneira Reserva. Que prova maravilhosa esta. No entanto, contrariamente ao que se pode pensar, a razão de toda esta euforia foi mesmo por causa da qualidade que apresentaram os Cedro do Noval. Imagine-se que todos as colheitas estavam pura e simplesmente ainda longe do seu auge, e com um destaque mais que merecido para as colheitas de 2007, 2008 e 2009. Fantásticos vinhos e soberbas relação qualidade/preço.
Começámos com os Romaneira, talvez a vertente mais elegante da prova, menos estruturados, mais finos e elegantes. os "R" a mostrarem-se muito prazenteiros, sem no entanto impressionarem. O Quinta da Romaneira, muito melhores, a mostrarem-se de grande nível nas versões de 2007 e 2008. Curiosamente, ambos os vinhos eram parecidos, não se notando a diferença do ano. Ambos a mostrarem que a guarda será boa conselheira.
Do alinhamento do Noval, começámos com os Labrador Syrah, que se mostraram muito bem, todos ainda jovens, mas com o 2009 a mostrar-se o mais fiel nas sugestões florais da casta, muito encontradas no Rhône.
Nos Quinta do Noval, outro excelente alinhamento. O 2005 ainda está jovem, apesar de se ter mostrado algo maduro. A seguir, 2007/8/9, a mostrarem-se muito jovens ainda mas com um enorme destaque para o 2008 que está um portento de vinhos. Impressiona na potência e na profundidade. Soberbo. Na senda deste, o 2009, ainda se mostrava algo fechado no nariz, apesar de dar uma lição na prova de boca. Excelente volume e potência aliada a uma sensação de elegância. Acidez penetrante. Um must para uma guarda prolongada.
Finalmente os Noval Touriga Nacional. Se tivesse que eleger a melhor Touriga Nacional do Douro, sem grandes dificuldades elegeria a da Quinta do Noval. Se tivesse que eleger o melhor Touriga Nacional que bebi até hoje, provavelmente em paridade com os Touriga do Álvaro Castro, seria mesmo o Quinta do Noval Touriga Nacional 2004. Esqueçam a vertente floral da casta, esqueçam a sedução quase enjoativa que por vezes ela representa e pensem numa Touriga cheia de profundidade, quase austera, cheia de tensão e de enorme precisão, para chegarem ao perfil destes Tourigas. São um exemplo fenomenal do que esta casta também pode ser.
Alves de Sousa
Outro dos meus produtores preferidos. Difícil sempre de avaliar e conseguir perceber qual o melhor vinho, tal a consistência que apresenta em todos os vinhos, com especial destaque para os seus topos de gama. O portefólio é extenso, no entanto, o vinho que mais me encanta, invariavelmente, é o Quinta da Gaivosa. Provámos a edição de 2008 que se mostrou, no meu entender, o mais aristocrático de sempre. Talvez o mais elegante de todos, mas explosivo na prova de boca. Maravilhoso.
Em excelente nível também se mostraram o Tapadinha TTT 2008, a mostrar que merece tempo em garrafa, o expansivo e largo Sousão 2008 (Uma reedição do 1999?), o sedutor Vinha do Lordelo 2009 que mostrou todo o seu perfume e finalmente o presumível Abandonado 2009, com uma profundidade e nervo ímpares a fazer lembrar o 2004. Um grande produtor duriense.
Quinta do Noval e Romaneira
Provavelmente, a prova mais impressionante da visita ao Douro. Porquê? Bem, se retirar da equação o sublime Noval Nacional 1970 e o fantástico Noval Colheita 1971, tive a oportunidade de provar em verticais os Quinta do Noval, Cedro do Noval, Labrador e Quinta do Noval Touriga Nacional, R de Romaneira, Romaneira e Romaneira Reserva. Que prova maravilhosa esta. No entanto, contrariamente ao que se pode pensar, a razão de toda esta euforia foi mesmo por causa da qualidade que apresentaram os Cedro do Noval. Imagine-se que todos as colheitas estavam pura e simplesmente ainda longe do seu auge, e com um destaque mais que merecido para as colheitas de 2007, 2008 e 2009. Fantásticos vinhos e soberbas relação qualidade/preço.
Começámos com os Romaneira, talvez a vertente mais elegante da prova, menos estruturados, mais finos e elegantes. os "R" a mostrarem-se muito prazenteiros, sem no entanto impressionarem. O Quinta da Romaneira, muito melhores, a mostrarem-se de grande nível nas versões de 2007 e 2008. Curiosamente, ambos os vinhos eram parecidos, não se notando a diferença do ano. Ambos a mostrarem que a guarda será boa conselheira.
Do alinhamento do Noval, começámos com os Labrador Syrah, que se mostraram muito bem, todos ainda jovens, mas com o 2009 a mostrar-se o mais fiel nas sugestões florais da casta, muito encontradas no Rhône.
Nos Quinta do Noval, outro excelente alinhamento. O 2005 ainda está jovem, apesar de se ter mostrado algo maduro. A seguir, 2007/8/9, a mostrarem-se muito jovens ainda mas com um enorme destaque para o 2008 que está um portento de vinhos. Impressiona na potência e na profundidade. Soberbo. Na senda deste, o 2009, ainda se mostrava algo fechado no nariz, apesar de dar uma lição na prova de boca. Excelente volume e potência aliada a uma sensação de elegância. Acidez penetrante. Um must para uma guarda prolongada.
Finalmente os Noval Touriga Nacional. Se tivesse que eleger a melhor Touriga Nacional do Douro, sem grandes dificuldades elegeria a da Quinta do Noval. Se tivesse que eleger o melhor Touriga Nacional que bebi até hoje, provavelmente em paridade com os Touriga do Álvaro Castro, seria mesmo o Quinta do Noval Touriga Nacional 2004. Esqueçam a vertente floral da casta, esqueçam a sedução quase enjoativa que por vezes ela representa e pensem numa Touriga cheia de profundidade, quase austera, cheia de tensão e de enorme precisão, para chegarem ao perfil destes Tourigas. São um exemplo fenomenal do que esta casta também pode ser.
Duorum
Outra excelente prova. Se eu tivesse que eleger o produtor do Douro que na colheita de 2009 terá dado o maior salto qualitativo, tinha de ser este. É que todas as garrafas que abrimos da colheita de 2009 estavam muito acima da média, e se considerarmos o Duorum colheita 2009, então, a diferença é abismal. Este vinho está simplesmente fantástico, com uma densidade e sedução abismais. Belíssimo vinho, que pelo seu preço é imperdível, nesta colheita.
Se já tinha ficado "gago" com o vinho anterior, o Reserva veio ainda trazer um novo patamar de excelência. O Duorum Reserva Vinhas Velhas 2009 apresentou-se muito jovem, profundo, denso, mas cheio de frescura (repare-se que estou a falar do 2009, uma colheita bem quente), mas, o que mais me impressionou foi mesmo a textura tão sedosa, num vinho com um final de taninos muito jovens. Apresentaram-se ainda duas grandes novidades, que não sei bem o que serão, mas que prometem e muito. Grande colheita para este produtor.
Outra excelente prova. Se eu tivesse que eleger o produtor do Douro que na colheita de 2009 terá dado o maior salto qualitativo, tinha de ser este. É que todas as garrafas que abrimos da colheita de 2009 estavam muito acima da média, e se considerarmos o Duorum colheita 2009, então, a diferença é abismal. Este vinho está simplesmente fantástico, com uma densidade e sedução abismais. Belíssimo vinho, que pelo seu preço é imperdível, nesta colheita.
Se já tinha ficado "gago" com o vinho anterior, o Reserva veio ainda trazer um novo patamar de excelência. O Duorum Reserva Vinhas Velhas 2009 apresentou-se muito jovem, profundo, denso, mas cheio de frescura (repare-se que estou a falar do 2009, uma colheita bem quente), mas, o que mais me impressionou foi mesmo a textura tão sedosa, num vinho com um final de taninos muito jovens. Apresentaram-se ainda duas grandes novidades, que não sei bem o que serão, mas que prometem e muito. Grande colheita para este produtor.
Symington
Ia com enorme expectativa para a visita a este gigante, pelo simples facto de ir visitar a lindíssima Quinta de Roriz, e pela primeira vez ir provar, lado a lado, todos os seus vinhos. Desta visita retive a qualidade que os Altano começam a apresentar em relação ao preço a que são comercializados. Seria de esperar vinhos simples, de consumo diário, mas, estiveram perante mim vinhos muito bons, com raça, muito bem feitos e cheios de sabor. Muito bem, Muito bem mesmo.
Noutra vertente, a qualidade da colheita de 2009, nos seus vinhos intermédios e com isto quero dizer que o PS 2009 e o Prazo de Roriz 2009 estão mesmo muito bons. Destes, o PS ganha pontos pela sua mineralidade, acidez e enorme sedução aromática. Vai ser difícil resistir a este vinho. Também no Chryseia 2009 um salto em relação à anterior colheita, este mostra-se mais amplo, com fruto decadente, bem ao estilo deste vinho. Está muito bem.
De notar ainda a excelente forma em que se encontram os Quinta do Vesúvio 2007 e 2008.
Continua.....
Noutra vertente, a qualidade da colheita de 2009, nos seus vinhos intermédios e com isto quero dizer que o PS 2009 e o Prazo de Roriz 2009 estão mesmo muito bons. Destes, o PS ganha pontos pela sua mineralidade, acidez e enorme sedução aromática. Vai ser difícil resistir a este vinho. Também no Chryseia 2009 um salto em relação à anterior colheita, este mostra-se mais amplo, com fruto decadente, bem ao estilo deste vinho. Está muito bem.
De notar ainda a excelente forma em que se encontram os Quinta do Vesúvio 2007 e 2008.
Continua.....
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