Bétula
Mais uma novidade a chegar ao mercado. Desta feita um curioso branco, com um curioso nome (bétula é um género de árvores) e rótulo.
O vinho chega-nos do Douro, mais propriamente da Quinta do Torgal, na Freguesia do Barrô. É um vinho resultante de umas vinhas situadas em solos graniticos e feito a partir de duas castas internacionais, Viognier e Sauvignon Blanc. O enólogo é o sobejamente conhecido, e reconhecido, Francisco Montenegro, que perpetua os vinhos Aneto e Quinta Nova.
O vinho chega-nos do Douro, mais propriamente da Quinta do Torgal, na Freguesia do Barrô. É um vinho resultante de umas vinhas situadas em solos graniticos e feito a partir de duas castas internacionais, Viognier e Sauvignon Blanc. O enólogo é o sobejamente conhecido, e reconhecido, Francisco Montenegro, que perpetua os vinhos Aneto e Quinta Nova.
Bétula Branco 2008
Produtor - Catarina Montenegro Santos
Região - Douro (Vinho Regional Duriense)
Grau - 13,5% vol
Preço - A partir dos 12€
Feito equitativamente a partir das castas Viognier, que fermentou e estagiou em barricas de carvalho francês, e Sauvignon Blanc, que fermentou e estagiou em inox.
É um vinho algo desconcertante no aroma, parece que as duas castas se querem afirmar. O aroma é muito rico, com notas de muito fruto, fruto de caroço, fruto exótico, a que se associam notas minerais, algum fumado e algum vegetal. É um vinho com um aroma muito interessante e sobretudo fresco.
Na boca ganha algum peso, mercê da casta Viognier e do tratamento com a barrica. O vinho é untuoso, com sensação glicerinada. Mantém a frescura, a barrica está bem integrada e tem uma excelente acidez, o que aliás me cativou mais na prova de boca. Termina com excelente persistência.
Muito bom para uma estreia. Obviamente que questiono a utilização destas castas no Douro, e sobretudo em solos que poderiam ser excelentes com castas bem nossas. Ainda assim, não se pode dizer que seja um caminho proibido, e a ver pelo resultado, temos um vinho diferente, com um estilo pouco usual nessas paragens, mas que só comprova a versatilidade do Douro.
Estreia auspiciosa que a ver pelo preço, vale bem a pena conhecer.
Nota 16
Produtor - Catarina Montenegro Santos
Região - Douro (Vinho Regional Duriense)
Grau - 13,5% vol
Preço - A partir dos 12€
Feito equitativamente a partir das castas Viognier, que fermentou e estagiou em barricas de carvalho francês, e Sauvignon Blanc, que fermentou e estagiou em inox.
É um vinho algo desconcertante no aroma, parece que as duas castas se querem afirmar. O aroma é muito rico, com notas de muito fruto, fruto de caroço, fruto exótico, a que se associam notas minerais, algum fumado e algum vegetal. É um vinho com um aroma muito interessante e sobretudo fresco.
Na boca ganha algum peso, mercê da casta Viognier e do tratamento com a barrica. O vinho é untuoso, com sensação glicerinada. Mantém a frescura, a barrica está bem integrada e tem uma excelente acidez, o que aliás me cativou mais na prova de boca. Termina com excelente persistência.
Muito bom para uma estreia. Obviamente que questiono a utilização destas castas no Douro, e sobretudo em solos que poderiam ser excelentes com castas bem nossas. Ainda assim, não se pode dizer que seja um caminho proibido, e a ver pelo resultado, temos um vinho diferente, com um estilo pouco usual nessas paragens, mas que só comprova a versatilidade do Douro.
Estreia auspiciosa que a ver pelo preço, vale bem a pena conhecer.
Nota 16
0 comentários:
Enviar um comentário