domingo, 11 de maio de 2008

Quintas das Marias TT e Garrafeira 2005

Volto novamente aos Vinhos da Quinta das Marias, após uma ausencia prolongada aqui pelo blog. Desta feita a atenção volta-se mais uma vez pelo Cuvée TT 2005 e pela novidade, um Garrafeira 2005 desta casa:

Quinta das Marias Garrafeira 2005
Produtor - Quinta das Marias
Região - Dão
Grau - 15% Vol
Preço - A partir de 11€
Feito a partir das castas Touriga Nacional, Alfrocheiro, Tinta Roriz e Jaen, este vinho estagiou em barricas.
Cor rubi de boa concentração.
Tudo muito intenso no aroma. De inicio somos inundados por um "bloco" de aromas, onde contamos as notas de fruto m
aduro, as especiarias, alguma sensação balsâmica e algum vegetal que formam conjunto com as notas de barricas que evidenciam um vinho jovem.
Muito bem na boca , estamos perante um vinho cheio e potente que apesar de se sentir algo pesado, detem uma certa frescura. Termina longo e cheio de fruta e especiaria.
Há algo neste produtor que me deixa perplexo. Sabendo que é um produtor com poucas colheitas, face a muitos outros do Dão, nota-se uma certeza do que se pretende com os vinhos que faz. Este Garrafeira é um exemplo disso. Um vinho que se quer cheio, algo pesado e austero. Um garrafeira à moda do Dão que necessita de tempo.
Nota 17


Quinta das Marias Cuvée TT 2005
Produtor - Quinta das Marias
Região - Dão
Grau - 15% Vol
Preço - A partir de 11€

Feito a partir das Castas Touriga Nacional e Tinta Roriz, daí o nome Cuvée TT, este vinho estagiou em barricas novas e usadas de carvalho francês e americano.
Cor rubi.
Já começa a ser a imagem de marca dos vinhos onde entra a Touriga Nacional. Inicialmente são os aromas de fruto que se libertam do copo para depois sermos inundados com notas florais. Ainda que seja a Touriga a marcar este conjunto, as notas de barrica também dão um certo complemento ao aroma.
Na boca, onde entra o domínio da Tinta Roriz, ficamos com um vinho de boa intensidade, cheio, mas ao mesmo tempo delicado. Nesta fase apresenta-se bem macio, bem redondo mas muito saboroso.
Não tão exuberante como o Extreme da Touriga, desta casa, este vinho pareceu realmente aproveitar o melhor das duas castas. Parece estar dividido em duas partes mas em que ambas se ligam na perfeição. Um vinho muito fino.
Nota 16,5




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