O Vinho Português ficou hoje mais pobre
Faleceu hoje José Mendonça, produtor da Quinta dos Cozinheiros.
Ainda me lembro quando o conheci. Estava na Vinexpo 2007, em Bordéus, e já tinha provado os seus vinhos em algumas ocasiões mas nunca tinha falado com o mentor do projecto.
Incrivelmente agradado com o facto de estar ali um português que não trabalhava no sector e que apenas lá estava para provar, mostrou-me praticamente todos os seus vinhos à medida que curioso me perguntava como ali tinha chegado.
Mais tarde, sem qualquer programação, quando ia para o porto, pela A17, o meu GPS apitava com a proximidade de uma adega, em Marinha das Ondas. O nome caia que nem um relâmpago e logo me dirigi para o visitar.
Lembro que tive uma das mais fantásticas visitas. Afável, mostrou logo disponibilidade em me receber. Ainda estávamos nos cumprimentos e já ele me dizia que tínhamos de ir passear pelas vinhas. Curiosamente acho que foi o único que alguma vez me colocou essa condição, o que dizia bem do que ele sentia pelas suas estimadas vinhas.
Esse é o pormenor que mais me lembra o José Mendonça, a sua afecção pela terra e ainda lembro que não me deixou sair de Marinha das Ondas sem conhecer um pouco dessa sua terra, dando-me a conhecer ainda umas ruínas e uma capela magnifica setecentista da Nossa Senhora das Ondas.
Os seus vinhos sempre foram distintos e inspiradores, tal como o seu criador.
O Homem e seus vinhos vão deixar saudades.
As minhas sinceras condolências à família de José Mendonça.
Ainda me lembro quando o conheci. Estava na Vinexpo 2007, em Bordéus, e já tinha provado os seus vinhos em algumas ocasiões mas nunca tinha falado com o mentor do projecto.
Incrivelmente agradado com o facto de estar ali um português que não trabalhava no sector e que apenas lá estava para provar, mostrou-me praticamente todos os seus vinhos à medida que curioso me perguntava como ali tinha chegado.
Mais tarde, sem qualquer programação, quando ia para o porto, pela A17, o meu GPS apitava com a proximidade de uma adega, em Marinha das Ondas. O nome caia que nem um relâmpago e logo me dirigi para o visitar.
Lembro que tive uma das mais fantásticas visitas. Afável, mostrou logo disponibilidade em me receber. Ainda estávamos nos cumprimentos e já ele me dizia que tínhamos de ir passear pelas vinhas. Curiosamente acho que foi o único que alguma vez me colocou essa condição, o que dizia bem do que ele sentia pelas suas estimadas vinhas.
Esse é o pormenor que mais me lembra o José Mendonça, a sua afecção pela terra e ainda lembro que não me deixou sair de Marinha das Ondas sem conhecer um pouco dessa sua terra, dando-me a conhecer ainda umas ruínas e uma capela magnifica setecentista da Nossa Senhora das Ondas.
Os seus vinhos sempre foram distintos e inspiradores, tal como o seu criador.
O Homem e seus vinhos vão deixar saudades.
As minhas sinceras condolências à família de José Mendonça.
1 comentários:
Como elemento mais velho da família Mendonça, não posso deixar de agradecer veementemente, em representação da mesma, as palavras tão calorosas aqui deixadas em memória do nosso querido irmão 'que tão cedo te partiste...'.
Sabemos o bem inestimável que acabámos de perder mas não deixamos de nos sentir muito honrados, como seus familiares, por ter deixado tanto reconhecimento pelo trabalho que desenvolveu com muito amor e entusiasmo.
P'la Família de José Mendonça
M Graça Mendonça
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